TEXTOPr@tico
Redação - com objetividade, concisão e clareza
Meu Diário
06/02/2020 17h46
REDIGIR MELHOR - A4 - Gramática instrumental

Ilustração: Antiga capa da Nova gramática do português contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, da Lexikon. Uma de nossas melhores gramáticas



FERRAMENTAS ELETRÔNICAS DE REDAÇÃO

GRAMÁTICA ON-LINE

SITES DE PORTUGUÊS

REDAÇÃO NA WEB

BIBLIOTECA VIRTUAL


SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO

PALAVRAS E EXPRESSÕES A EVITAR

ANÁLISE SINTÁTICA SIMPLIFICADA

COMO USAR PRONOME DEMONSTRATIVO

REDIGIRMelhor - Dicas de ortografia, grandezas e números

REDIGIRMelhor - Dicas de dificuldades em português

R.O.U.V - REGRAS ORDENADAS DE USO DA VÍRGULA

GUIA PR@TICO REDIGIRMelhor - REDAÇÃO E REVISÃO DE TEXTOS

ABA "TEXTOS" - ARTIGOS, QUADROS RESUMOS E DICAS PARA REDIGIRMelhor

PR@TIFIX - RESUMOS PRÁTICOS DE PORTUGUÊS

NOVA ORTOGRAFIA

GRAMÁTICA ON-LINE

REDAÇÃO NA WEB

LISTAS DE ERROS E DICAS DE PORTUGUÊS


APRESENTAÇÃO

Até os reis devem obedecer às regras da gramática.

(W. Somerset Maughan)

Os que governam devem, pelo menos, saber gramática.

(Miguel de Cervantes)


Como dissemos em A1-ORIENTAÇÃO EDITORIALo REDIGIRMelhor não pretende ser uma gramática, mas contribuir com soluções para dificuldades e dúvidas correntes.

Para isso, daremos lições e dicas próprias, mas fazendo uso sobretudo dos inúmeros recursos eletrônicos de apoio gramatical disponíveis na WEB.

Vamos em frente.

Mas reflita primeiro sobre o que vem logo abaixo.

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PALAVRAS E EXPRESSÕES A EVITAR

Problemas de redação

Há hoje inúmeros exemplos de redação viciosa, inapropriada e deselegante nas mensagens eletrônicas, correspondências, artigos, notas à imprensa, comunicados, relatórios, monografias, manuais, apostilas e livros.

Pois bem, esse o objeto desta série PALAVRAS E EXPRESSÕES A EVITAR, do REDIGIRMelhor. Mas antes, tenhamos em mente que:

A rigor não há erros em linguagem, e sim diferentes competências linguísticas.

Assim, com o REDIGIRMelhor, almejamos uma redação adequada à língua formal, mas desinibida, solta, leve, prática, objetiva, funcional, pois sabemos com a linguística moderna que não há linguagem "errada" — e sim linguagem "inadequada".

Essa mesma ciência nos informa, ainda, que é preciso considerar as "variedades linguísticas" e saber que "falar bem" é adequar a língua às diferentes situações sociais de que participamos, pois "as línguas não se contrapõem", mas se complementam.

As palavras pouco recomendáveis estão em todo lugar

É de notar que muitas das palavras e expressões que aparecem aqui comentadas ocorrem, também, nos bons autores e mesmo em gramáticas e dicionários. Mas o REDIGIRMelhor não imputa a tais palavras a pecha de “erradas”, e sim as qualifica de “inadequadas”, ou melhor, de “deselegantes”, tal a sem-cerimônia e assiduidade com que frequentam os mais variados textos, e também os discursos, as reuniões, os treinamentos...

 A variedade traz beleza

Qual a razão desta lista de palavras? pode-se perguntar. Ora, o objetivo é refletir sobre a linguagem e melhorar sua qualidade, recordando-se que há uma norma padrão que deve ser praticada, quer na vida pessoal, quer no mundo literário, quer no serviço público, quer nos concursos.

É nessa perspectiva que estes fascículos são elaborados. Com eles espera-se contribuir para substituição ou a alternância no uso de palavras “portáteis” (as que estão sempre à mão para uso fácil e continuado, em razão de terem sido “consagradas” pela invigilância vocabular) por outros termos e locuções da “variada potencialidade do idioma”, como se expressava Celso Luft.

Vamos, pois, às palavras e expressões, cujo uso o REDIGIRMelhor não recomenda, nas situações expostas nos fascículos que vêm a seguir.


Fascículo 1/2019

Para acessar e/ou baixar o texto, clique aqui

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ANÁLISE SINTÁTICA SIMPLIFICADA 

Para acessar e/ou baixar o texto Análise sintática simplificada para o correto uso da vírgula, clique aqui

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COMO USAR PRONOME DEMONSTRATIVO (este, esse, aquele, etc.)

Para acessar e/ou baixar o texto Como usar pronome demonstrativo, clique aqui

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REDIGIRMelhor - Dicas de ortografia, grandezas e números

Para acessar e/ou baixar o texto Dicas de ortografia, grandezas e números, clique aqui

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REDIGIRMelhor - Dicas de dificuldades em português

Para acessar e/ou baixar o texto Dicas de dificuldades em português, clique aqui

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R.O.U.V. - REGRAS ORDENADAS DE USO DA VÍRGULA

O e-book R.O.U.V. - Regras ordenadas de uso da vírgula trata-se de um excerto do e-book 5 - VIRGULAÇÃO - REGRAS PRÁTICAS PARA VIRGULAR, Série SINTAXE E VIRGULAÇÃO, no qual estão didaticamente classificadas, resumidas, comentadas e exemplificadas todas as regras modernas de uso da vírgula, formando um material de consultas prático e eficiente sobre o ofício de virgular.

👀 À VENDA AQUI NO SITE, EM FORMATO "PDF". Clique AQUI para ver as instruções de compra

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GUIA PR@TICO REDIGIRMelhor - REDAÇÃO E REVISÃO DE TEXTOS

O e-book GUIA PR@TICO REDIGIRMelhor - REDAÇÃO E REVISÃO DE TEXTOS trata-se de um excerto do e-book 2 - COMO REDIGIR E REVISAR SEU TEXTO, Série REDAÇÃO E REVISÃO, contendo o conjunto de listas e roteiros de orientação de redação e revisão do texto da Coletânea REDIGIRMelhor, quais sejam:

  1. LISEla - Lista simplificada de elaboração de texto
  2. LISCor - Lista simplificada de correção de texto
  3. ROPRed - Roteiro Pr@tico de redação
  4. ROPRev - Roteiro Pr@tico de revisão

👀 À VENDA AQUI NO SITE, EM FORMATO "PDF". Clique AQUI para ver as instruções de compra

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ABA "TEXTOS" - ARTIGOS, QUADROS RESUMOS E DICAS PARA REDIGIRMelhor

Na ABA "TEXTOS" deste site, você encontra artigos, quadros resumos e dicas para REDIGIRMelhor.

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PR@TIFIX - RESUMOS PRÁTICOS

Série PR@TIFIX divulga resumos práticos de português, metodologia e comunicação.

E, por meio de lembretes eletrônicos, traz dicas de redação e língua portuguesa, como estas:

Acesse a Série Pr@tifix aqui

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NOVA ORTOGRAFIA

A nova — nem tanto assim — ortografia ainda dá o que falar e muitas dúvidas persistem.

Por isso, o REDIGIRMelhor selecionou o seguinte material para você consultar as dificuldades que encontrar:

Cartilha Tem hífen? - FTD - clique 

Disponível no site da FTD, essa cartilha, de quase 100 páginas, reúne um repertório de palavras com hífen, para você consultar e escrever com correção

Guia Prático da Nova Ortografia - clique 

Elaborada pelo prof. Douglas Tufano e editado pela Melhoramentos, esse guia, atualizado até março de 2009, data da 5.ª edição do Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa - VOLP, da ABL, comenta as alterações promovidas pelo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, de 1990.

Tabela prática - clique 

Tabela prática da Editora Abril

Texto prof. Diogo Arrais - clique 

O texto comenta o uso dos hifens em diversas palavras compostas

Consulta ao VOLP - clique 

O Vocabulário Ortográfico da ABL permite consulta on-line

Veja também no VOLP: Reduções e abreviações

Palavras compostas - clique 

Site mantido pela prof. Tereza Piacentini tira todas as dúvidas do hífen e de inúmeras palavras compostas não catalogadas no VOLP

Chave prática da nova ortografia 

Chave mnemônica preparada pelo REDIGIRMelhor

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GRAMÁTICA ON-LINE

6 BLOGS DE PROFESSORES DE PORTUGUÊS

REDIGIRMelhor selecionou 6 blogs de professores de língua portuguesa, com dicas e informações para você sanar dificuldades de redação e gramática.

Confira.

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Sites de Português

  • Língua Brasil - aqui
  • gramaticaonline.com - aqui
  • português.com.br - aqui
  • portaldogramaticando - aqui
  • soportugues.com.br - aqui
  • Sua língua.com.br/Cláudio Moreno - aqui
  • dilsoncatarino.blogspot.com - aqui
  • Blog do gramaticando - aqui
  • Lições de português (David Fares) - aqui
  • Dicas de português (TJ/SC) - aqui
  • Gramatigalhas.com.br - aqui
  • Línguaportuguesa.blog - aqui
  • Norma culta - aqui

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Manuais de redação eletrônicos

Nos tópicos abaixo você encontra informações gramaticais:

  • Manual de Redação da PR - aqui
  • Man. Red. Câmara dos Deputados - aqui
  • Manual de Comunicação/SECOM - aqui
  • Guia de Redação (Jurídica) TJ/SC - aqui

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Gramática on-line

Neste tópico, você encontra uma gramática de Celso Cunha

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Dicas de português do Dicionário Michaelus

Nos links abaixo, do Dicionário Michaelus on-line, você encontra informações sobre:

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Dúvidas de português on-line

  • Gramaticalhas - Consultas on-line
    • Dúvidas gramaticais de cunho jurídico - aqui
  • Português do Zero
    • Dificuldades gramaticais - aqui
  • Dicas de português on-line do TJ/SC
    • Dicas de português - aqui
  • Manual de comunicação on-line da SECOM
    • Lista alfabética de temas de redação e estilo - aqui
  • Manual de Redação do Estadão
    • Os cem erros mais comuns - aqui
    • Erros graves - aqui
    • Pronúncia - aqui
  • Manual de Redação da Folha
    • Regras gramaticais e dúvidas de redação - aqui
    • Glossário Jurídico - aqui
    • Estrangeirismos - aqui
    • Siglas - aqui
  • Língua Brasil
    • Consulta sobre palavras compostas, vírgulas e outras dúvidas de português

Aplicativos para aprender português

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REDAÇÃO NA WEB

Como já dissemos, há material de qualidade de língua portuguesa e redação disponível na WEB, que utilizamos aqui no REDIGIRMelhor

Quanto à redação, veja o seguinte:

ESTUDO DA LÍNGUA PORGUESA


https://redacaoparaconcursos.com.br/praticar-redacao/ 

Professora Mariana Santana Marins

https://redacaoparaconcursos.com.br/#redacao


ELABORAÇÃO DA REDAÇÃO

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LISTAS DE ERROS E DICAS DE PORTUGUÊS

Disponíveis na WEB


Reprodução. Capa. Recorte. Dicionário de Erros Frequentes da Língua - Manuel Monteiro - Fonte: vortexmag.net



Reprodução. Recorte. Fonte: BBC Brasil



Reprodução. Recorte. Fonte: Educação/UOL


Referências bibliográficas

  • 1001 Dúvidas de Português. José de Nicola – Ernani Terra – Ed. Saraiva, SP, 11ª edição, 2000
  • 100 Textos Errados e Corrigidos – Como escrever corretamente. Hamílton Elia e Silvia Elia
  • 300 erros mais comuns da Língua Portuguesa - Eduardo Martins. Barros, Fischer & Associados, São Paulo, 2009
  • 1000 Perguntas – Português. Adriano da Gama Kury – Ed. Rio, RJ, 1ª. edição, 1983
  • Dicas da Dad – português com humor. Dad Squarisi – Ed. Braziliense, Brasília, 1ª. edição, 2001
  • Mais Dicas da Dad - Daq Squarisi - Contexto, São Paulo, 2003
  • 1001 dicas de português: manual descomplicado - Daq Squarisi - Contexto, São Paulo, 2015
  • Os erros mais comuns da Língua Portuguesa - Alpheu Tersariol - FAPI, Belo Horizonte, 2007
  •  Não Erre Mais. Luiz Antonio Sacconi – Editora Moderna, SP, 4ª edição, 1979
  • 1.000 Erros de Português da Atualidade. Luiz Antonio Sacconi – Nossa Editora, Ribeiro Preto, SP, 4a. ed., 1990
  • 70 segredos da Língua Portuguesa. Salomão Serebrenick. Rio de Janeiro, Bloch, 1989

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Publicado por ACGuima
em 06/02/2020 às 17h46
 
06/02/2020 17h45
REDIGIR MELHOR - A5 - Instrumentos de apoio redacional

Ilustração: Montagem. Logos dos Dicionário Michaelis e Aulete eletrônicos, com dicionário de definições e noções gramaticais



FERRAMENTAS ELETRÔNICAS DE REDAÇÃO

GRAMÁTICA ON-LINE

SITES DE PORTUGUÊS

REDAÇÃO NA WEB

BIBLIOTECA VIRTUAL


SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO

FERRAMENTAS ELETRÔNICAS DE APOIO À REDAÇÃO

CAIXA DE FERRAMENTAS ELETRÔNICAS PARA REDAÇÃO

DICIONÁRIOS ELETRÔNICOS

DICIONÁRIOS DE REGÊNCIA

NOVA ORTOGRAFIA

PORTUGUÊS NA INTERNET

LISTAS DE ERROS E DICAS DE PORTUGUÊS


APRESENTAÇÃO

Instrutor Guima 

Foram muitas as facilidades que a tecnologia trouxe para os que escrevem. Assim é que hoje nenhum desses pode prescindir de um editor de texto ou de um dicionário eletrônico, por exemplos.

Esse é o tema do Módulo A5 - Instrumentos de apoio redacional.

Confira.


FERRAMENTAS ELETRÔNICAS DE APOIO À REDAÇÃO

O tema do e-book REDIGIRMelhor – Ferramentas Eletrônicas de Apoio à Redação são os recursos eletrônicos dos quais podem se servir os que escrevem, tais como: dicionários, conjugadores verbais, editores, e-readers. 

Para ler e/ou baixar o texto (Versão 2020), clique aqui

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CAIXA DE FERRAMENTAS ELETRÔNICAS PARA REDAÇÃO

Uma boa dica para quem escreve é criar, no grupo de Favoritos da internet, um conjunto de ferramentas eletrônicas de redação.

Veja algumas sugestões aqui

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DICIONÁRIOS ELETRÔNICOS

Eis uma lista de dicionários eletrônicos disponíveis na WEB, que você pode utilizar gratuitamente:

 

- DICIONÁRIO (significados, noções gramaticais, acesso a dicionários de línguas estrangeiras):http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/
 

- DICIONÁRIO ANALÓGICOhttp://www.aulete.com.br/analogico
 

- DICIONÁRIO CRIATIVO (signficados, sinônimos, palavras relacionadas, expressões, citações e imagens): http://dicionariocriativo.com.br/
 

- DICIONÁRIO DE SIGNIFICADOS (significados, conceitos e definições): https://www.significados.com.br/
 

- DICIONÁRIO PORTUGUÊS (Definições e sinônimos, classe gramatical, palavras da mesma raiz, traduções, tendências, notícias e livros): http://dicionarioportugues.org/about 
 

- VOLP (Ortografia do português):http://www.academia.org.br/abl/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=23
 

- INFOPEDIA (Dicionários Porto Editora: significados, conjugador verbal, siglas, toponímia, antroponímia, termos médicos, vocabulário ortográfico. Com acesso também a dicionários de línguas estrangeiras): https://www.infopedia.pt
 

- PRIBERAM (definições, dúvidas de português, conjugador verbal): https://www.priberam.pt/
 

- PALAVRAS ESTRANGEIRAS:http://www.academia.org.br/abl/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=24
 

 - PALAVRAS COMPOSTAShttp://www.linguabrasil.com.br/palavras-compostas.php
 

- DICIONÁRIO C.C. (lista as primeiras entradas de diversos dicionários: português, inglês, francês, alemão, espanhol, italiano): https://www.dicionarios.cc/ 

- DICTIONARY.COM (dicionário inglês: definições, grafias)https://www.dictionary.com/ 

Observação: Esse dicionário pode ser usado como uma extensão do Google Chrome. Veja aqui

- CONJUGADOR VERBALhttp://www.conjugador.com.br/

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DICIONÁRIOS DE REGÊNCIA

Para aprender um pouco mais sobre dicionários de regência, veja o texto DICIONÁRIOS DE REGÊNCIA, da série REDIGIRMelhor

Para acessar, clique aqui

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NOVA ORTOGRAFIA

A nova — nem tanto assim — ortografia ainda dá o que falar e muitas dúvidas persistem.

Por isso, o REDIGIRMelhor selecionou o seguinte material para você consultar as dificuldades que encontrar:

Cartilha Tem hífen? - FTD - clique 

Disponível no site da FTD, essa cartilha, de quase 100 páginas, reúne um repertório de palavras com hífen, para você consultar e escrever com correção

Guia Prático da Nova Ortografia - clique 

Elaborada pelo prof. Douglas Tufano e editado pela Melhoramentos, esse guia, atualizado até março de 2009, data da 5.ª edição do Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa - VOLP, da ABL, comenta as alterações promovidas pelo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, de 1990.

Tabela prática - clique 

Tabela prática da Editora Abril

Texto prof. Diogo Arrais - clique 

O texto comenta o uso dos hifens em diversas palavras compostas

Consulta ao VOLP - clique 

O Vocabulário Ortográfico da ABL permite consulta on-line

Veja também no VOLP: Reduções e abreviações

Palavras compostas - clique 

Site mantido pela prof. Tereza Piacentini tira todas as dúvidas do hífen e de inúmeras palavras compostas não catalogadas no VOLP

Chave prática da nova ortografia 

Chave mnemônica preparada pelo REDIGIRMelhor

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PORTUGUÊS NA INTERNET

6 blogs de professores de português

REDIGIRMelhor selecionou 6 blogs de professores de língua portuguesa, com dicas e informações para você sanar dificuldades de redação e gramática.

Confira:

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Sites de português

Alguns dos melhores sites de português disponíveis na internet são estes:

  • Língua Brasil - aqui
  • gramaticaonline.com - aqui
  • português.com.br - aqui
  • portaldogramaticando - aqui
  • soportugues.com.br - aqui
  • Sua língua.com.br/Cláudio Moreno - aqui
  • dilsoncatarino.blogspot.com - aqui
  • Blog do gramaticando - aqui
  • Lições de português (David Fares) - aqui
  • Dicas de português (TJ/SC) - aqui
  • Gramatigalhas.com.br - aqui
  • Línguaportuguesa.blog (aqui)
  • Norma culta (aqui)

Dúvidas de português on-line

  • Gramaticalhas - Consultas on-line
    • Dúvidas gramaticais de cunho jurídico - aqui
  • Português do Zero
    • Dificuldades gramaticais - aqui
  • Dicas de português on-line do TJ/SC
    • Dicas de português - aqui
  • Manual de comunicação on-line da SECOM
    • Lista alfabética de temas de redação e estilo - aqui
  • Manual de Redação do Estadão
    • Os cem erros mais comuns - aqui
    • Erros graves - aqui
    • Pronúncia - aqui
  • Manual de Redação da Folha
    • Regras gramaticais e dúvidas de redação - aqui
    • Glossário Jurídico - aqui
    • Estrangeirismos - aqui
    • Siglas - aqui
  • Língua Brasil
    • Consulta sobre palavras compostas, vírgulas e outras dúvidas de português

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LISTAS DE ERROS E DICAS DE PORTUGUÊS

Disponíveis na WEB


Reprodução. Capa. Recorte. Dicionário de Erros Frequentes da Língua - Manuel Monteiro - Fonte: vortexmag.net



Reprodução. Recorte. Fonte: BBC Brasil



Reprodução. Recorte. Fonte: Educação/UOL


Referências bibliográficas

  • 1001 Dúvidas de Português. José de Nicola – Ernani Terra – Ed. Saraiva, SP, 11ª edição, 2000
  • 100 Textos Errados e Corrigidos – Como escrever corretamente. Hamílton Elia e Silvia Elia
  • 300 erros mais comuns da Língua Portuguesa - Eduardo Martins. Barros, Fischer & Associados, São Paulo, 2009
  • 1000 Perguntas – Português. Adriano da Gama Kury – Ed. Rio, RJ, 1ª. edição, 1983
  • Dicas da Dad – português com humor. Dad Squarisi – Ed. Braziliense, Brasília, 1ª. edição, 2001
  • Mais Dicas da Dad - Daq Squarisi - Contexto, São Paulo, 2003
  • 1001 dicas de português: manual descomplicado - Daq Squarisi - Contexto, São Paulo, 2015
  • Os erros mais comuns da Língua Portuguesa - Alpheu Tersariol - FAPI, Belo Horizonte, 2007
  •  Não Erre Mais. Luiz Antonio Sacconi – Editora Moderna, SP, 4ª edição, 1979
  • 1.000 Erros de Português da Atualidade. Luiz Antonio Sacconi – Nossa Editora, Ribeiro Preto, SP, 4a. ed., 1990
  • 70 segredos da Língua Portuguesa. Salomão Serebrenick. Rio de Janeiro, Bloch, 1989

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Publicado por ACGuima
em 06/02/2020 às 17h45
 
06/02/2020 17h38
REDIGIR MELHOR - A6 - Metodologia

Ilustração: Recorte capa livro Metodologia do trabalho científico. Antônio Joaquim Severino. Cortez Editora, SP



FERRAMENTAS ELETRÔNICAS DE REDAÇÃO

GRAMÁTICA ON-LINE

SITES DE PORTUGUÊS

REDAÇÃO NA WEB

BIBLIOTECA VIRTUAL


SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO

MAPAS MENTAIS

ANOTAÇÕES E ESQUEMAS

FICHAMENTO, FICHAS DE LEITURA E ANOTAÇÕES

FICHA DE ANOTAÇÕES

NORMAS ABNT

BIBLIOGRAFIA DE METODOLOGIA

MUNDO VIRTUAL


APRESENTAÇÃO

Instrutor Guima

Abaixo vão informações essenciais de metodologia para facilitar estudos, anotações e pesquisas.

Confira.


MAPAS MENTAIS

Da Série PR@TIFIX (resumos eletrônicos práticos de português, metodologia, comunicação, etc.), veja um quadro resumo sobre os mapas mentais – ou mapas de ideias – uma ferramenta muito útil para buscar e ordenar ideias, fazer anotações, realizar exposições e aulas, etc.

Confira aqui

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ANOTAÇÕES E ESQUEMAS

O PR@TIFIX - Anotações e esquemas traz modelos de esquemas (diagramas,fluxogramas, cronogramas) e notações (realces, ícones, tiques, abreviaturas) úteis para anotar e esquematizar temas de estudo ou trabalho.

Confira aqui

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FICHAMENTO, FICHAS DE LEITURA E ANOTAÇÕES

O PR@TIFIX - Fichamento, fichas de leitura e anotações traz traz breves informações sobre técnicas de fichamento, usos de sinais e timbres e modelos de ficha para anotações.

Confira aqui

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FICHA DE ANOTAÇÕES

O PR@TIFIX - Ficha de anotações traz um modelo de ficha para anotações mais estruturadas, seja nos estudos, em reuniões de trabalho, em seminários.

Confira aqui

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NORMAS ABNT

 ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), entidade privada, sem finalidades lucrativas, é responsável pela elaboração de Normas Brasileiras (ABNT NBR) aplicáveis à produção de textos acadêmicos e científicos.

Tais normas orientam a elaboração de teses, monografias e dissertações acadêmicas, que estudantes do ensino superior devem efetuar ao final do curso.

  • Veja o site da ABNT - aqui
  • Veja este resumo - aqui
  • Veja também este site: aqui

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BIBLIOGRAFIA DE METODOLOGIA

SALOMON, Délcio Vieira. Como fazer uma monografia – Elementos de metodologia do trabalho científico. 6ª. ed. Belo Horizonte : Interlivros, 1978

LEITE, Eduardo de Oliveira. A monografia jurídica. 3ª. ed. São Paulo : Editora Revista dos Tribunais, 1997

MONEBHURRUN NITISH. Manual de metodologia jurídica - Técnicas para argumentar em livros jurídicos. São Paulo, Saraiva, 2015 [Ebook Kindle]

ASTI VERA, Armando. Metodologia da Pesquisa Científica. 6a. edição. Porto Alegre, RS : Globo, 1980

GALLIANO, Guilherme. O Método Científico – Teoria e Prática – Harbra, SP, 1ª edição, s/d

AZEVEDO, Israel Belo de. O prazer da produção científica. 4. ed. Piracicaba : Unimep, 1996

RUIZ, João Álvaro. Metodologia Científica – Guia para Eficiência nos Estudos. São Paulo : Atlas, 1982

MARINHO, Inezil Penna. Introdução ao Estudo da Metodologia Científica. Ed. Brasília, s/d

HÜHNE, Leda Miranda. Metodologia Científica – Caderno de Textos e Técnicas. Ed. Agir, RJ, 1ª edição, 1987

BASTOS, Cleverson; KELLER, Vicente. Aprendendo a Pensar – Introdução à Metodologia Científica. Editora Vozes, RJ, 2ª edição, 1991

ANJOS, Nelson dos. Metodologia Geral. Introdução ao Contra-Discurso. EDART, SP, 2ª edição, 1982

CERVO, L.; BERVIAN, P. A. Metodologia Científica. Ed. MacGraw-Hill do Brasil, SP, 1972

VERA, Asti. Metodologia da Pesquisa Científica. Editora Globo, Porto Alegre, 6ª edição, 1980

ECO, Umberto.Como se Faz Uma Tese. Ed. Perspectiva, SP, 1ª ed., 1983

SALVADOR, Ângelo Domingos. Métodos e Técnicas de Pesquisa Bibliográfica. Ed. Sulina, Porto Alegre, 10ª edição, 1982

SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. Cortez Editora, SP, 14ª edição, 1986

NÉRICI, Imídeo G. Metodologia do Ensino – Uma Introdução. Editora Atlas, SP, 2ª edição, 1981

LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo : Atlas, 1985

GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo, Atlas, 1989


Recorte capa livro Metodologia do trabalho científico. Marina de Andrade Marconi e Eva Maria Lakatos, Atlas, SP

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MUNDO VIRTUAL

Manuais disponíveis na WEB

Linkoteca

Videoteca

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Publicado por ACGuima
em 06/02/2020 às 17h38
 
06/02/2020 17h35
REDIGIR MELHOR - A7 - Textualidade e argumentação

Ilustração: Montagem. Capas de livros de argumentação e lógica textual



FERRAMENTAS ELETRÔNICAS DE REDAÇÃO

GRAMÁTICA ON-LINE

SITES DE PORTUGUÊS

REDAÇÃO NA WEB

BIBLIOTECA VIRTUAL


SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO

COERÊNCIA E COESÃO TEXTUAIS

O TEXTO DISSERTATIVO

RECURSOS ESTILÍSTICOS DA COORDENAÇÃO E DA SUBORDINAÇÃO

ARGUMENTAÇÃO JURÍDICA

BIBLIOGRAFIA

PENSAR COM MÉTODO

GLOSSÁRIO DE ORATÓRIA

MUNDO VIRTUAL


APRESENTAÇÃO

Como professor no Curso de Letras e no de Mestrado em Educação da PUCPR, tenho tido a oportunidade de orientar e de acompanhar a produção de texto, desde os mais simples aos mais complexos. O que se pode observar é a extrema dificuldade de se redigir texto com as qualidades imprescindíveis da coesão, coerência, adequação da linguagem e, por extensão, da clareza e aceitável correção.

A dificuldade de redigir, no contexto universitário brasileiro, pode ser  perfeitamente compreendida. Ela se deve principalmente à ausência de tradição, no ensino do país, de práticas docentes que levem à produção de textos. As escolas superiores, de um modo geral, não têm oferecido as condições necessárias de conhecimento e de incentivo para a produção de texto, o que deveria ser uma prática comum na vida universitária. Por isso, o aluno não consegue redigir textos com razoável qualidade, ou seja, um texto que contenha as características da legibilidade e do entendimento decorrentes de uma estrutura coesa e coerente e que apresente uma linguagem adequada ao tema tratado. Só no ensino atual, por iniciativa de alguns professores e de alguns cursos, em especial de pós-graduação, é que se procura romper essa situação e suprir tal deficiência.

Jaime Ferreira Bueno. Doutor em Letras, professor do Programa de Mestrado em Educação da PUCPR.  Produzir um bom texto: tarefa possível no Ensino Superior


Instrutor Guima

Neste módulo vamos tratar de 3 temas interrelacionados: 

  • textualidade,
  • argumentação 
  • texto argumentativo.

Textualidade é a condição do texto ao mesmo tempo coeso e coerente. 

coerência é a relação lógico-semântico entre as ideias ou conceitos, que devem se complementar, dando sentido ao texto. Coesão é a "manifestação linguística da coerência", a conexão entre as partes do texto, feita por meio de mecanismos linguísticos apropriados.

Argumentação é o conjunto de razões que serve para demonstrar algo ou convencer alguém, à vista de fatos, provas, relações lógicas e raciocínios consistentes. 

Argumentos são raciocínios, razões ou arrazoados mediante os quais se quer provar ou refutar a procedência ou veracidade de uma afirmação, ou, ainda convencer alguém de algo. 

O texto argumentativo é aquele que objetiva convencer, persuadir ou influenciar, mediante provas (fatos, dados, exemplos, testemunhos) e razões (raciocínios consistentes e logicamente válidos).

Esses temas são muito caros ao Direito, razão por que trazemos também informações e bibliografia sobre redaçãoargumentação jurídicas

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COESÃO E COERÊNCIA TEXTUAIS

O texto é uma estrutura cujas partes são interdependentes, sendo cada uma necessária para a compreensão das demais. Isto é: o texto não é uma simples justaposição de frases corretas, uma após a outra, nem mesmo quando há unidade e ligação entre elas, visto que pode ocorrer coesão (nexo) sem coerência (sentido).

Também o inverso: um texto sem nexo pode ser coerente. Então, como conferir TEXTUALIDADE, isto é, sentido claro, significado preciso e expressão elegante a um texto?

Um texto dessa natureza é produto da fusão dos conjuntos macro (coerência) e micro (coesão) e se elabora mediante inúmeros recursos, tais como:

  • a manutenção do tema,
  • do objetivo e do foco no tipo de leitor,
  • a ordem, gênero e número das palavras e termos da oração,
  • os tempos verbais,
  • a propriedade vocabular,
  • os elos coesivos.

Mas, além das normas de composição e das formas gramaticais e sintáticas de união entre as palavras, frases e parágrafos, há outros fatores de coesão e coerência, cujos princípios gerais, voltados para textos dissertativos/argumentativos, encontram-se no esquema abaixo.


Referências: Coerência e coesão textuais - aqui

O original deste quadro resumo está aqui

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O TEXTO DISSERTATIVO

O texto dissertativo expressa uma tese (o que se quer provar), um ponto de vista sobre determinado assunto, apoiado em dados, fatos, argumentos (A dissertação - Agnelo de Carvalho Pacheco, Atual, 1988).

No e-book Como escrever um texto, disponível aqui, descrevemos e exemplificamos os modos de organizar um texto dissertativo, as partes fundamentais que o compõem, além de descrever o processo de planejamento da escrita e a estrutura do texto dissertativo.

O quadro abaixo resume o que explanamos no e-book citado: 


O original deste quadro resumo está aqui

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RECURSOS ESTILÍSTICOS DA COORDENAÇÃO E DA SUBORDINAÇÃO

O prof. Othon M. Garcia escreveu um importante livro de redação — Comunicação em prosa moderna — e quem quiser escrever bem, apoiando-se na análise sintática (esta examinada sob um ângulo didático inusitado), deve conhecer a referida obra.

Em certo passo (p. 39), o autor estuda as possibilidades estilísticas da coordenação e da subordinação, mostrando que cabe a quem escreve pôr a ideia que julga mais relevante — a ideia principal — na forma de oração subordinada ou coordenada, fazendo uso das ligações semânticas que os processos sintáticos estabelecem. Veja-se que exemplo interessante ele nos dá, com base na seguinte frase de Rui Barbosa:

Quando as leis cessam de proteger os nossos adversários, virtualmente cessam de proteger-nos.

Aduz o prof. Othon:

A oração principal, se isolada num só período, encerraria um enunciado aparentemente descabido: “as leis virtualmente cessam de proteger-nos”. Só a condição expressa na subordinada temporal, de valor restritivo, torna aceitável o enunciado contido na principal. Trata-se de uma situação global, de uma estrutura, em que o sentido não está numa das partes mas no conjunto.

Não obstante, o teste de relevância da oração principal pode estar num dos seus termos apenas. Se invertermos a relação entre as duas orações, transformando a oração principal em subordinada e vice-versa, com mudança de ponto de vista, alterar-se-á também substancialmente o teor da declaração:

Quando as leis cessam de proteger-nos, cessam virtualmente de proteger nossos adversários.

Aqui a ideia posta em foco, por ser considerada a mais importante, deixa de ser “nós” para ser “nossos adversários”. É o que se poderia chamar de nova perspectiva semântica do texto; o ponto de vista em que o autor se coloca é que vai determinar a escolha da oração principal, inclusive a sua posição no período. Ora, esse ponto de vista decorre do próprio contexto ou situação e da conclusão a que se quer chegar.

Utilizada assim como nos ensina o prof. Othon Garcia — e não pela perspectiva da decoreba oficial  impingida a “vestibulandos” e “concursandos”, ou pelo prisma das improdutivas sutilezas e complexidades dos especialistas em análise —, a análise sintática oferece inegáveis recursos a serem explorados por quem escreve. Além disso, claro, é fundamental para fixação das regras de pontuação, mormente as da virgulação de que estamos tratando.

Fonte: obra citada, edição FGV,RJ, 1980.


Segundo ensinamento do prof. Vicente de Paulo Saraiva, que atua em cursos de redação jurídica do Centro de Estudos Victor Nunes Leal – AGU – Brasília, podemos anotar ainda o seguinte sobre frase X oração X período:

Frase   => ausência de um verbo.

Oração => presença de um predicado.

Período => uma ou mais orações unidas por

- coordenação  (paralelismo frasal – exposição)

- subordinação ( entrelaçamento frasal – argumentação).

Nos seus cursos, o prof. Saraiva explica como podemos fazer uso dos recursos da coordenação e  subordinação para posicionar estrategicamente a oração principal e conferir ênfase à nossa argumentação.

(Recorde-se o exemplo de Othon Garcia, com frase de Rui Barbosa, linhas acima.)


 O professor Vicente Saraiva, na mesma linha do citado Othon Garcia, leciona em seu livro A técnica da redação jurídica que os processos de coordenação são mais adequados para as exposições descritivas e narrativas, próprias dos relatórios; já os de subordinação são indicados para a argumentação, que constitui, nas peças jurídicas, a feição típica das dissertações (parte central) e das conclusões.

De fato, aprendendo a usar bem as subordinadas e suas inúmeras combinações, elaboramos períodos compostos mais complexos, damos vivacidade ao nosso pensamento, expomos com correção, com lógica, com adequadas relações de causa e efeito as nossas ideias, conceituamos, enfatizamos, argumentamos com elegância e precisão. (op. cit.)


 A fórmula do texto - Redação, argumentação e leitura - Técnicas inéditas de redação para alunos de graduação e ensino médio - Wander Emediato - Geração Editorial, SP, 2008


É grande o número de estudantes com dificuldade para racionar e redigir logicamente, assim como de profissionais que saem das universidades sem conseguir redigir um texto correto e bem argumentado.

O professor Wander Emediato — doutor em Ciências da Linguagem pela Universidade de Paris — buscava ensinar a importância do domínio dos processos de coordenação e subordinação de orações no período composto para a elaboração de textos bem argumentados, mas os alunos não compreendiam.

Espantavam-se diante de termos como orações subordinadas adverbiais concessivas, subordinadas substantivas objetivas diretas ou coordenadas adversativas, que para eles pareciam bastante complexos. Tinham dificuldades até mesmo para introduzir nas redações algum tipo de oração subordinada adverbial concessiva. O professor então lhes disse:

                    — Escutem, basta colocar no parágrafo uma frase do tipo: Embora A, B.

Foi um sucesso!

               Se era assim tão simples, ponderou um aluno, por que expressões tão complicadas para designar as orações?

A descoberta levou Wander a perceber a importância de fórmulas textuais para ensinar a escrever todos os tipos de orações sem passar pela nomenclatura gramatical. Basta associar a cada tipo de oração uma fórmula que relacionasse letras do alfabeto (que seriam as orações) através das conjunções como

               A, mas B A, portanto, B — Ainda que A, B — e assim por diante.

Surgiu daí um método simples e fascinante. De forma simples e objetiva, aprende-se a... escrever!

Fórmula do Texto é um livro corajoso, que ensina realmente a produzir textos, e que talvez incomode os puristas da Pedagogia, para não falar dos gramáticos tradicionais. Não se nega a importância da gramática, mas adota-se um método diferente  de fazer com que o aluno a assimile.

......................

O livro não se limita à apresentação de técnicas de redação — apresenta de forma didática e objetiva, elementos de estilo, retórica e argumentação, não encontrados em nenhum outro manual de redação.


Fonte: Livro citado (orelha).

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ARGUMENTAÇÃO JURÍDICA

É o valor dado ao método na construção da argumentação jurídica que determina a qualidade do raciocínio jurídico. O raciocínio é o pensamento, enquanto a argumentação é a forma convincente — e, até certo ponto, a arte — de apresentar o pensamento. Ambos devem ser valorizados, e um problema inerente a um conduz à fraqueza do outro. (Grifamos)

Nitish Monebhurrum. Manual de Metodologia Jurídica - Técnicas para argumentar em textos jurídicos 


Instrutor Guima

Neste tópico trazemos informações, textos e bibliografia sobre dialética e argumentação jurídica. 


Rui Barbosa e a argumentação jurídica

 Rui Barbosa, que se tornara famoso com a discussão da redação do Código Civil, fez no caso de Minas X Werneck uma das mais brilhantes peças literárias jurídicas sobre a contradição. 

De fato, o ex-Ministro do STF Luiz Gonzaga do Nascimento e Silva, ao apresentar os volumes XLV 1918 - Tomos IV e V, das Obras Completas de Rui Barbosa, que tratam da Questão Minas X Werneck (veja aqui, aqui e aqui), afirmou:

Os trabalhos jurídicos produzidos por RUI BARBOSA como advogado do Estado de Minas Gerais na questão Minas x Werneck, representam um dos momentos mais altos da dialética jurídica e da arte de argumentação do foro brasileiro. (...)

Trata-se de um conjunto de arrazoados em que o advogado RUI BARBOSA imprimiria de modo marcante um traço característico de sua atuação forense: a visão da advocacia como arte, e não como ciência. (...)

RUI BARBOSA inovou decididamente a advocacia, acentuando-lhe a característica da arte, principalmente pelo teor lógico e argumentativo que dava a seus trabalhos e pela erudição com que valorizava mesmo os argumentos mais correntes ou menos controversos. Argumentador poderoso, quase irritante pela insistência e pela agressividade retórica, usou, como nenhum outro, a dialética como instrumento de convencimento. (...)

Pretendem alguns ver em sua obra principalmente o retórico, pela repetição exaustiva dos argumentos, mas o certo é que a dialética constituía o seu esquema por excelência, armando silogismos com força inigualável e enriquecendo-os, aí sim, com uma forma elegante que, apesar da extensão dos argumentos e dos suportes doutrinários, o converteria só pelos seus trabalhos forenses, num dos maiores estilistas do país, num clássico da língua. Retórico RUI certamente o era, mas o lógico se sobrepunha, nele, ao retórico. (...)

Essa notável contenda rendeu belas páginas de nossa literatura forense. De um lado, Rui Barbosa, o maior dos advogados brasileiros [1]; de outro, Rodrigo Octávio, advogado de Werneck, futuro ministro do STF e membro da Academia Brasileira de Letras. [2]

De outro, ainda, o jurista Heitor de Souza, advogado do Estado de Minas Gerais e depois Ministro do STF. O seu livro Juízo Arbitral [3] é fonte preciosa para conhecimento dessa contenda. E deve-se citar também J. X. Carvalho de Mendonça (que participou como árbitro), o mais ilustre dos nossos comercialistas, autor de dezenas de obras jurídicas e de um clássico do nosso Direito: Tratado de Direito Comercial Brasileiro[4]

[1] [2] BARBOSA, Rui. Questão Minas X Werneck. Obras Completas de Rui Barbosa. Volume XLV 1918 – Tomos IV e V. Rio de Janeiro: Fundação Casa de Rui Barbosa, 1980.

[2] OCTAVIO, Rodrigo. Minhas memórias dos outros. Rio de Janeiro : Civilização Brasileira/MEC, 1979.

[3] SOUZA, Heitor. Arrendamento da estância hydro-mineral de Lambary. Belo Horizonte : Imprensa Oficial, 1915.

[4] CARVALHO DE MENDONÇA, José Xavier. Tratado de Direito Comercial Brasileiro. Rio de Janeiro, Freitas Bastos, 6a. edição, 1963.

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Uma petição modelar de Rui Barbosa

Mattoso Camara Jr., um dos nossos grandes filólogos, autor do clássico Manual de Expressão Oral e Escrita (Editora Vozes), dizia que o estilo de Rui Barbosa

 "é de se admirar, não de se copiar".

Estudando o estilo de Rui (A Língua e o Estilo de Rui Barbosa, Org. Simões, RJ, 1950), Gladstone Chaves de Melo conclui que:

"Digno de imitação no escritor é seu cuidado na redação, o zelo na vernaculidade, a leitura constante dos bons modelos..."

Em linhas gerais, concordamos com Câmara Júnior e Chaves de Melo. Mas aprendemos com Celso Soares (Prática de Redação e Estilo Forenses, Editora Destaque, RJ, 2a. edição, 1995) a admirar uma faceta da redação de Rui Barbosa: a da advocacia.

Na obra citada, Celso Soares critica os absurdos e os mediavalismos da redação forense e acaba — supreendemente — por indicar como modelo de petição inicial uma peça do "advogado Rui Barbosa"...

O REDIGIRMelhor segue os passos de Celso Soares e também adota o modelo de petição inicial de Rui.

Vejamos, assim, Celso Soares no livro mencionado, página 18:

Transcrevemos, em seguida, a petição inicial de Rui Barbosa, conservando a grafia original, para que o leitor avalie por si mesmo o que dizemos. Nela encontrará, é verdade,   algumas  coisas que rejeitamos — Exmo. Sr. Dr. Juiz, suplicante, etc. — mas isso não a desmerece quanto à concisão, o estilo direto e despido de preciosismo.


Texto de Rui Barbosa

Leia o texto completo 


Essa famosa petição de Rui Barbosa, começa assim

Exmo. Sr. Dr. Juiz da Primeira Vara Federal

ANTÔNIO BATISTA PEREIRA, bacharel em direito, domiciliado nesta cidade, vem mover contra o Governo da União, perante a Justiça Federal, de acordo com o disposto na Constituição da República, art. 60, b, uma ação ordinária, na qual provará o que passa a articular.

.............................

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BIBLIOGRAFIA

Coerência e coesão textuais

A coerência textual. Ingedore G. Villaça Koch e Luiz Carlos Travaglia. São Paulo, Contexto, 2000

A coesão textual. Ingedore G. Villaça Koch. São Paulo, Contexto, 1999

Texto e coerência. Ingedore G. Villaça Koch e Luiz Carlos Travaglia. São Paulo, Cortez, 1997

Desvendando os segredos do texto. Ingedore G. Villaça Koch. São Paulo, Cortez, 2003

Argumentação e linguagem. Ingedore G. Villaça Koch. São Paulo, Cortez, 2002

Redação e textualidade. Maria da Graça Costa Val. São Paulo, Martins Fontes, 1994

Linguística aplicada ao português sintaxe. M. Cecília P. de Souza e Silva e Ingedore G. Villaça Koch. São Paulo, Cortez, 1983

A fórmula do texto - Redação, argumentação e leitura. Wander Emediato. São Paulo, Geração Editorial, 2008

A arte de argumentar - Gerenciando razão e emoção. Antônio Suárez Abreu. São Paulo, Ateliê Editorial, 1999

A argumentação na comunicação. Philippe Breton. Bauru, SP, EDUSC, 1999

Argumentação & Relatório. Everardo Leitão. Brasília, Texto Editora, 1ª edição, 1998

Ler, pensar e escrever. Gabriel Perissé. São Paulo, Arte & Ciência, 1998

O texto argumentativo. Adilson Citelli. São Paulo, Scipione, 1994

Roteiro de redação - Lendo e argumentando. Antônio Carlos Viana [coord.]; Ana Valença; Denise Porto Cardoso; Sônia Maria Machado. São Paulo, Scipione, 2001

 

Pensamento lógico e argumentação

Introdução ao pensar. Arcângelo R. Buzzi. Petrópolis, RJ, Vozes, 1983

A arte de pensar. Pascal Ide. São Paulo, Martins Fontes, 1995

Potencializar a capacidade de aprender a pensar. A. Molina; A. Ontoria; J. P. R. Gómez. São Paulo, Madras, 2004

Como vencer um debate sem precisar ter razão. Arthur Schopenhauer. Rio de Janeiro, Topbooks, 1997

Como argumentar e vencer sempre. Gerry Spence. Rio de Janeiro, Campus, 1996

Pensamento Crítico: o poder da lógica e da argumentação. Walter Alexandre Carnielli/Richard L. Epstein. São Paulo, Riedel, 2019 [E-book Kindle]

Senso crítico - Do dia a dia às ciências humanas. David W. Carraher. São Paulo, Pioneira, 1999

Como chegar ao SIM - A negociação de acordos sem concessões. Roger Fisher; William Ury; Bruce Patton. Rio de Janeiro, Imago, 1994

Lógica. Wesley C. Salmon. Rio de Janeiro, Zahar, 1981

Introdução à Lógica. Imideo Giuseppe Nerici. São Paulo, Nobel, 1985

Pensamento crítico e argumentação sólida. Sergio Navega. São Paulo, Intelilwise, 2005

Eficácia e falácias da comunicação. In Comunicação em prosa moderna. Othon M. Garcia, Rio de Janeiro, FGV, 1980

Eles falam, eu falo. Um guia completo para desenvolver a arte da escrita. Gerald Graff. Cathy Birkenstein. Ed. Novo Conceito, Ribeirão Preto, SP, 2a. edição

........................................

Argumentação jurídica - Técnicas de Persuasão e Lógica Informal. Víctor Gabriel Rodriguez. Campinas, SP, LZN Editora, 2003

Linguagem Jurídica e Argumentação - Teoria e prática. Fábio Trubilhano e Antonio Henriques. São Paulo, Atlas, 2010

A técnica da redação jurídica ou a arte de convencer. Vicente de Paulo Saraiva. Brasília, Consulex, 2008

Manual de metodologia jurídica: técnicas para argumentar em textos jurídicos. Nitish Monebhurrum. São Paulo, Saraiva, 2015

Lógica jurídica e interpretação das leis. L. Fernando Coelho. Rio de Janeiro, Forense, 1981

Argumentação jurídica - Da antiga retórica a nossos dias. Maria Helena Cruz Pistori. São Paulo, LTr, 2001

Argumentação jurídica - Teoria e prática. Néli Luíza Cavalieri Fetzner e Valquiria da Cunha Paladino [Org.]. Rio de Janeiro, Freitas Bastos, 2008

A técnica de advogar na área cível. Gilberto Caldas, São Paulo, Sugestões Literárias, 1974

Como se advoga na área fiscal. Feijó Coimbra. Rio de Janeiro, Editora Rio, 1982

Português para convencer - Comunicação e persuasão em Direito. Cláudio Moreno e Túlio Martins. São Paulo, Ática, 2006

Lógica aplicada à advocacia. Edmundo Dantès Nascimento. São Paulo, Saraiva, 1991

Lógica & Direito - Linguagem jurídica sob diferentes paradigmas lógicos. Cláudia Maria Barbosa. Curitiba, PR, Juruá, 2006

 

Linguagem jurídica

Manual de português e redação jurídica. Renato Aquino e Willaim Douglas. Niterói, RJ, Impetus, 2010

Manual de redação jurídica. Mariângela Ariosi. Rio de Janeiro, Forense, 2000

Manual de redação forense. Víctor Gabriel de Oliveira Rodrigues. Campinas, SP, Mizuno, 2000

Manual de linguagem forense. Luciano Correia da Silva. São Paulo, Edipro, 1991

Manual de redação forense e prática jurídica. Joseval Martins Viana. São Paulo, Editora Juarez de Oliveira, 2003

Redação forense e elementos de gramática. Eduardo de Moraes Sabbag. São Paulo, Premier Máxima, 2006

Português jurídico - Prática aplicada. Marcelo Paiva. Brasília, Fortium, 2006

Português no Direito - Linguagem forense. Ronaldo Caldeira Xavier. Rio de Janeiro, Forense, 1984

Português jurídico - Teoria e prática. Nelson Maia Schocair. Rio de Janeiro, Elsevier, 2008

Português jurídico. Carolina Tomasi e João Bosco Medeiros. São Paulo, Atlas, 2010

Curso de português jurídico. Regina Toledo Damião e Antonio Henriques. São Paulo, Atlas, 1998

Português forense. João Bolognesi. São Paulo, Paloma, 2002

Dúvidas de Português aplicadas ao texto jurídico. Tadeu Luciano Siqueira Andrade. Curitiba. Editora CRV, 2017

Habeas Verba - Português para juristas. Adalberto J. Kaspary. Porto Alegre, Livaria do Advogado Editora, 1998

A língua portuguesa em seu uso forense. Luiz Antônio Alves Torrano. Campina, SP, Edicamp, 2002

Linguagem jurídica. Eduardo C. B. Bittar. São Paulo, Saraiva, 2006

Linguagem forense - Redação forense. Edmundo Dantès Nascimento. São Paulo, Saraiva, 1983

Linguagem forense - Estilo e técnica. Celso de Albuquerque Barreto. Rio de Janeiro, Lumen Juris, 1998

Prática de linguagem jurídica - Solução de dificuldades - Expressões latinas. Antonio Henriques. São Paulo, Atlas, 1998

Linguagem forense. Eliasar Rosa. Rio de Janeiro, Freitas Bastos, 2003

Direito e linguagem. Luciano Correia da Silva. Bauru, SP, Jalovi, 1979

A linguagem do juiz. Geraldo Amaral Arruda. São Paulo, Saraiva, 1996

O Direito e suas instâncias linguísticas. Celestina Vitória Moraes Sytia. Porto Alegre, Fabris Editor, 2002

Direito, Processo e Língua Portuguesa. Emílio Gonçalves. São Paulo, Lejus, 1997

Prática de redação e estilo forenses. Celso Soares. Rio de Janeiro, Destaque, 1995

Redação forense e petições iniciais. Marcus Cláudio Acquaviva. São Paulo, Ícone, 1994

Português para concursos - Área jurídica. Maria Helena Cruz Pistoria. São Paulo, LTr, 2003

Técnica de elaboração da sentença. José Wilson Ferreira Sobrinho. Porto Alegre, Fabris Editor, 1998

Como redigir ementas. Hildebrando Campestrini. São Paulo, Saraiva, 1994

O dever de fundamentar as decisões judiciais. Sérgio Nojiri. São Paulo Revista dos Tribunais, 1999

Comunicação jurídica. Marleine Paula Marcos e Ferreira de Toledo e Hêndricas Nadólskis. São Paulo, Sugestões Literárias, 2002

Os erros mais comuns da linguagem forense. Francisco Fausto de Albuquerque. Belo Horizonte, Palpite Editora, 2000

Dicionário de linguagem e prática forense. Luciano Correia da Silva. São Paulo, Edipro, 1996

Dicionário de expressões criminais e linguagem policial. Gabriel Cesar Zaccaria de Inellas. São Paulo, Editora Juarez de Oliveira, 2000

Dicionário de verbos jurídicos. Antonio Henriques e Maria Margarida de Andrade. São Paulo, Atlas, 1996

O verbo na linguagem jurídica - Acepções e regimes. Adalberto J. Kaspary. Porto Alegre, Livraria do Advogado Editora, 2000

Citações jurídicas na Bíblia. Átila J. Gonzalez e Ernomar Octaviano. São Paulo, LEUD, 1996

Manual do Chicanista. Cesário da Beca Ria. Brasília, Ebrasa, 1968

 

Argumentação jurídica

Teoria da argumentação jurídica. Robert Alexy. São Paulo, Forense, 3a. edição

Hermenêutica e argumentação jurídica. Felipe Dutra Asensi. Rio de Janeiro, Elsevier, 2014

Lógica jurídica: a nova retórica. Chaïm Perelman. São Paulo, Martins Fontes, 2000

Tratado da argumentação - A nova retórica. Chaïn Perelman; Lucie Olbrechts Tyteca. São Paulo, Martins Fontes, 1996

 

Oratória jurídica

O discurso no júri: aspectos linguísticos e retóricos. Valda Oliveira Fagundes. São Paulo, Cortez, 1987

O advogado e a defesa oral. Vitorino Prata Castelo Branco. São Paulo, Sugestões Literárias, 1981

Como persuadir, falando. Marques Oliveira. Rio de Janeiro, Ediouro

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PENSAR COM MÉTODO

Neste tópico vão algumas definições e apontamentos sobre Lógica e sua importância no processo de pensar e argumentar com clareza, coerência e correção.


Definição da Lógica

O termo "lógica" vem de uma palavra grega que significa razão. A Lógica é, de fato, a ciência das leis ideais do pensamento, e a arte de aplicá-las corretamente à procura e à demonstração da verdade.

1. A Lógica é uma ciência, isto é, um sistema de conhecimentos certos, fundados em princípios universais. Nisto, a Lógica filosófica difere da Lógica espontânea ou empírica, como o que é perfeito difere do imperfeito. Porque a Lógica natural não é mais do que uma aptidão inata do espírito para usar corretamente as faculdades intelectuais, mas sem ser capaz de justificar racionalmente, recorrendo aos princípios universais, as regras do pensamento correto.

2. Ciência das leis ideais do pensamento, a Lógica pertence por isto à filosofia normativa, porque não tem por fim definir o que é, mas o que deve ser, a saber, o que devem ser as operações intelectuais para satisfazer às exigências de um pensamento correto. Ela estabelece as condições, não de existência, mas de legitimidade.

3. A Lógica é também uma arte, isto é, um método que permite bem fazer uma obra segundo certas regras. A Lógica, de fato, ao mesmo tempo em que define as leis do pensamento, estabelece as regras do pensamento correto, cujo conjunto constitui uma arte de pensar. E como o raciocínio é a operação intelectual que implica todas as outras operações do espírito, define-se muitas vezes a Lógica como a ciência e a arte do raciocínio correto.

4. A Lógica tem por fim a procura e a demonstração da verdade, porque a procura e a demonstração da verdade são o fim da inteligência e, por conseguinte, da Lógica, enquanto define as condições de validade das operações do espírito.

Fonte: Curso de filosofia. R. Jolivet. Agir, RJ, 1979, com pequenas alterações na diagramação do texto.

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As vantagens do estudo da lógica

Há duas vantagens principais conferidas pelo estudo da lógica. Primeiro, o indivíduo com conhecimento de lógica tem mais facilidade em organizar e apresentar suas ideias. Ele distingue entre o essencial e o não essencial, usando raciocínio claro e coerente para transmitir suas condlusões às outras pessoas.

O uso da lógica na pesquisa facilita a fundamenteação nas conclusões das investigações, nos dados obtidos, aumentando-se assim tano a inteligibilidade do relatório quanto a credibilidade das conclusões. Além disso, a lógica ajuda o indivíduo a aprimorar seu raciocínio, ao refletir sobre suas ideias.

Segundo, a lógica facilita a análise das ideias apresentadas por outros. O não iniciado frequentemente se perde em argumentos complexos e, mesmo em casos mais simples, confunde as premissas e as conclusões, rejeitando ou aceitando argumentos através de reações não bem refletidas. (...)

Fonte: Senso crítico - do dia a dia às ciências humanas. David W. Carraher. Pioneira, SP, 1999, 6a. edição, com pequenas alterações na diagramação do texto.

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Raciocínio e argumento

Raciocínio é a operação mental complexa pela qual, através de relações entre dados conhecidos, se chega a uma conclusão.

À expressão verbal do raciocínio dá-se o nome de argumento. Assim, raciocínio é processo mental e argumentação é ato verbal de se chegar a uma conclusão.

Raciocinar é partir do intelectualmente apreendido, progredir sucessivamente através de juízos, julgamentos e demonstrações até chegar a uma compreensão tida como "verdadeira". 

São, portanto, três os momentos do raciocínio:

  1. a mente apreende as proposições precedentes ao raciocínio. São os elementos considerados antecedentes;
  2. análise desses antecedentes. É o desenvolvimento do raciocínio propriamente dito ou argumentação;
  3. a mente tira ilações da argumentação; infere. Tais inferências constituem a chamada proposição consequente.

É esta organização lógica que parte do antecedente para atingir o consequente que constitui a argumentação. São expressão material é a linguagem utilizada cuja estruturação contribui para sua compreensão.

Raciocínio dedutivo e raciocínio indutivo

O raciocínio dedutivo e o indutivo são métodos antitéticos de inferência. É dedutivo o pensamento quando parte de condições ou premissas de conteúdo universal, para inferir proposições particulares ou singulares. É partir do geral para o particular.

O método indutivo, ao contrário, parte de premissas particulares ou singulares que permitem obter conclusões universais. É o processo mental de inferência do particular para o geral.

A influência dessas condlusões são implicadas necessariamente pelas premissas.

Silogismo

Silogismo é um tipo de argumentação dedutiva constituído de três proposições:

  • a primeira é chamada de principal; é de extensão maior (termo maior);
  • a segunda é chamada de secundária (termo de menor extensão); e
  • a terceira é a conclusão, o termo intermediário entre o maior e o termo menor.

As duas primeiras proposições (a principal e a secundária) são chamadas de premissas; as suas relações, que apresentam um termo em comum, é que implicam na inferência da conclusão. 

Exemplo:

Um pensamento radical é prejudicial à sociedade  termo maior

O pensamento de Fulano é radical  termo menor

Logo  O pensamento de Fulano é prejudicial à sociedade  conclusão.

Fonte: Comunicação e expressão. Introdução ao curso de redação. Gélson Clemente dos Santos. Forense, RJ, 1983, 2a. edição, com pequenas alterações na diagramação do texto.

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Pequeno Glossário de Argumentação

     1. Origens

  • Causas Primárias
  • Essência
  • Ser
  • Consciência
  • Pensamento
  • Ideia
  • Memória
  • Imaginação, Sonho, Fantasia, Devaneio, Ilusão, Suposição

     2. Atributos

  • Moral, Intuição, Vontade
  • Fé , Descrença
  • Virtude, Vício
  •  Escolha, Coerção, Capricho
  • Intenção, Abstenção
  • Habilidade, Inabilidade
  • Decisão, Indecisão
  • Execução , Não-execução
  • Liberdade, Propriedade, Autoridade
  • Ordem, Normas, Rigor
  • Obediência, Desobediência
  • Desperdício, Privação

     3. Razão, Lógica, Dialética

  • Abstração, Juízo, Raciocínio
  • Definição, Enunciação, Argumentação
  • Classificação, Ordenação, Coordenação, Subordinação
  • Causas, Consequências, Antecedente, Consequente, Gênero, Espécie, Cada, Todo
  • Hipótese, Tese, Antitese, Síntese, Teoria
  • Análise, Síntese, Síncrese
  • Argumento, Equívoco, Falácia, Absurdos
  • Indução, Dedução, Silogismo
  • Articulação, Peroração, Proposição
  • Refutação, Réplica, Tréplica
  • Analogia, Contrários. Ambigüidade
  • Contraditório, Antagonismo, Represália
  • Manipulação, Escamoteação
  • Pertinência, Impertinência
  • Verdade, Certeza
  • Fato, Evidência, Opinião
  • Inferência, Sofisma
  • Indício, Suposição, Suspeita
  • Denúncia, Acusação, Observação
  • Prova, Probabilidade, Possibilidade
  • Denúncia e Fato
  • Indício e Prova
  • Versão e Verdade
  • Ônus da Prova
  • Verdade Material e Formal
  • Mito, Crença, Seita
  • Ideal, Utopia, Senso Comum
  • Opinião, Ponto de vista
  • Juízo, Julgamento, Juízo de Valor
  • Verdadeiro, Falso
  • Afirmação, Contradição, Negação
  • Calúnia, Denunciação, Infâmia
  • Consenso, Consentimento
  • Divergência, Discórdia, Diversidade
  • Acordo, Desacordo
  • Posição, Contraposição
  • Controvérsia, Discussão
  • Demonstração, Argumento de Razão, Retórica
  • Coalização, Cooptação
  • Equilíbrio, Extremismos
  • Racional, Irracional, Ilógico
  • Absolutismo, Maniqueísmo, Intolerância
  • Linguagem, Informação, Mídia
  • Burocracia, Hermetismo, Tatibitate
  • Explicação, Interpretação, Decifração
  • Sistema, Ideologia
  • Politicamente Correto, Minorias, Sexismo
  • Direitos e Garantias Individuais
  • Defesa do Consumidor
  • Direitos do Contribuinte
  • Ampla Defesa, Contraditório Legal
  • Método, Técnica
  • Metodologia, Tecnologia
  • Artigo, Tese, Monografia
  • Resumos, Resenhas

     4. Cenários

  • Diagnóstico
  • Necessidades
  • Expectativas

     5. Premissas

  • Pré-conceito
  • Predisposição
  • Pressuposto
  • Posto
  • Estereótipo, Rótulo, Clichê, Jargão

GLOSSÁRIO DE ORATÓRIA

Abaixo vão alguns termos e expressões sobre oratória:

EXPOSITOR: Pessoa que expõe ou interpreta (esclarece) um texto, uma teoria, uma doutrina.
ORADOR: Que tem o dom da palavra; o que faz uma oração ou discurso.
PROFESSOR: Individuo que ensina uma arte, uma ciência, uma língua, etc.
PREGADOR: Aquele faz pregação.
TRIBUNO: Orador
APRESENTAÇÃO: (1) Ação ou resultado de apresentar(se). (2) Discurso breve que introduz alguém ao público.
CONFERÊNCIA: Palestra feita diante de um público sobre diferentes questões (literárias, religiosas, científicas, filosóficas, políticas, etc.)
DISCURSO: Oração, fala, arrazoado.
DISCURSAR: Expor com método.
EXPOR: Tornar conhecido ou evidente, revelar.
ENSINAR: Dar informações precisas, transmitir conhecimentos.
ELOQUÊNCIA: Talento de convencer, deleitar ou comover.
GRANDILOQUÊNCIA: Qualidade do estilo muito elevado, grandioso, pomposo; muito eloquente.
ORAÇÃO: Discurso, sermão, fala.
ORATÓRIA: Arte de bem falar em público.
PALESTRA: Conferência breve sobre assunto científico, literário, religioso, etc.
PREGAÇÃO: Ação de pregar, prédica, sermão.
PREGAR: Comentar um sermão ou prédica
PRELEÇÃO: Peça oratória que o orador pronuncia para instrução de seus ouvintes.
PRÉDICA: Pregação, sermão, discurso.
PERSUASÃO: Ato ou efeito de persuadir.
PERSUASIVO: Que persuade (sinônimos: persuasível, persuasório, persuasor, suasivo, suasório)
RETÓRICA: Arte de bem falar; conjunto de regras relativas à eloquência.
TRIBUNA: Lugar de onde discursam os oradores.

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Publicado por ACGuima
em 06/02/2020 às 17h35
 
06/02/2020 17h30
REDIGIR MELHOR - A8 - Testes e exercícios

Ilustração: Capas de livros de exercicios de redação e gramática. Montagem



FERRAMENTAS ELETRÔNICAS DE REDAÇÃO

GRAMÁTICA ON-LINE

SITES DE PORTUGUÊS

REDAÇÃO NA WEB

BIBLIOTECA VIRTUAL


SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO

O DESAFIO DA VÍRGULA

BIBLIOGRAFIA DE EXERCÍCIOS DE REDAÇÃO E LÍNGUA PORTUGUESA

MUNDO VIRTUAL


APRESENTAÇÃO

Porque o escrever – tanta perícia,

                                   Tanta requer, 

Que ofício tal... nem há notícia

          De outro qualquer

 OLAVO BILAC - Profissão de fé, 1886


Instrutor Guima

Neste módulo você encontra exercícios e testes, bibliografia e links eletrônicos de redação e língua portuguesa.

O essencial para você treinar e testar seus conhecimentos.

Confira.

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O DESAFIO DA VÍRGULA

Teste seu conhecimento sobre virgulação

Neste DESAFIO DA VÍRGULA, por meio de uma série de 8 testes, de maneira crescente, procuramos:

  • (a) dar noções gerais sobre pontuação;
  • (b) verificar o conhecimento do sobre vírgulas;
  • (c) fornecer noções modernas sobre o uso da vírgula;
  • (d) desmitificar  “verdades” e “mentiras” sobre virgulação;
  • (e) mostrar a relação entre a “ordem direta da frase” e a “vírgula”;
  • (f) praticar a virgulação por meio de alguns casos curiosos;
  • (g) analisar a pontuação de textos legais.

 

Aceite o desafio! Veja aqui

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BIBLIOGRAFIA DE EXERCÍCIOS DE REDAÇÃO E LÍNGUA PORTUGUESA

Redação essencial para concursos - Descobrindo os segredos - Testes e exercícios. A. Oliveira Lima. Rio de Janeiro, Elsevier, 2011

Técnica de redação para concursos - Teoria e prática. Lílian Furtado e Vinícius Carvalho Pereira, Juspodium, 2019

Revisaço - Redação oficial e discursiva - 483 questões comentadas. Pablo Jamilk, Juspodium, 2017

Português – Exercícios Para Não Errar Mais (Tudo Sobre a Parte Prática da Língua). Luiz Antonio Sacconi - Editora Ática, 2ª edição, 1986

Português – AFTN e TTN. Ivan Alves - Vestcon Editores, Brasília, 1ª. Edição, 1995

Português Através de Exercícios. Fernando Costa e Telmo Arrais – Ática, SP, 9ª edição, 1971

Gramática Simplificada – Concursos & Vestibulares. Ernani Figueiras Pimentel – Sônia Fernandes Mendes – Vest-Con, BSA, s/d

A Gramática do Concursando. José Almir Fontella Darnelles – Vestcon, Brasília, 1ª. edição, 1995

Língua Portuguesa – Material completo para concursos. Sérgio Nogueira Duarte da Costa – Ed. Degrau Cultural, RJ, s/d

Português – Material Básico para Concursos. Vicente Lo Prete – Ed. Degrau Cultural, RJ, s/d.

Português – Dicas e Macetes. Fausto Albuquerque – Edição do Autor, Brasília, 2000

Português para Concurso e Vestibular - Teoria, Prática, Gabaritos. Margarita Sabbag Batista – Gráfica Ed. Regional, Brasília, 5ª. Edição, 1993

1001 Exercícios Gramaticais. Honneur Monção – Ed. Magno Delta, Brasília, 1a. edição, 1999

Português para Concursos – Área Jurídica. Maria Helena Cruz Pistori – Ed. LTr, SP, 2003

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Veja também:

- 10 livros de português indispensáveis para concurseiros: 

- 10 Melhores Livros de Português e Gramática para Concursos [2019]

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em 06/02/2020 às 17h30
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